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VIDRO BIOATIVO: MATERIAL PODERÁ TRATAR CÂNCER ÓSSEO


Foto: Foca Lisboa/UFMG

Geovana Lira Santana é uma engenheira de materiais e durante seu mestrado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ela conheceu as propriedades do F18, um vidro bioativo capaz de estimular a regeneração óssea. Então a partir do F18, a Geovana trabalhou no desenvolvimento de um compósito com partículas magnéticas para tratar câncer ósseo.


A engenheira desenvolveu um novo material para ser aplicado como enxerto no osso afetado pelo câncer com a colaboração do Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CeRTEV) e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) dois Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela FAPESP.


O resultado foi um material compósito com dupla função. A primeira é o combate às células tumorais pelo aquecimento controlado das partículas magnéticas e a segunda é a regeneração do tecido ósseo. Além disso, o biovidro F18 tem forte ação bactericida, que dificulta infecções no pós-cirúrgico.


Foto: Geovana Santana

Outra característica relevante do novo material é que ele pode ser aquecido até no máximo 45°C. Evitando o superaquecimento do local e danos a células sadias vizinhas ao tumor.



O uso da temperatura como recurso terapêutico na oncologia pode ser uma alternativa menos invasiva à cirurgia em casos específicos. O tratamento por hipertermia destrói o tumor, mas dependendo da extensão e gravidade da lesão pode haver um enfraquecimento do osso afetado, gerando perda de função e dor, a capacidade de osteoindução do vidro bioativo poderia solucionar esse problema.


Mesmo faltando várias etapas para chegar ao mercado, o vidro bioativo com partículas magnéticas da UFSCar já tem uma empresa interessada em promover sua comercialização, a startup Vetra.



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