Com o fim de ano chegando, sabe-se como é importante observar o cenário do mercado durante ele e organizar expectativas e investimentos para o próximo ano. Para a nossa retrospectiva, abordaremos o mercado de construção civil no geral.
Logo, vale ressaltar que o crescimento este ano indica positividade para 2023. Além de abranger a movimentação geral do PIB brasileiro, que varia de acordo com a produção dos setores de obras, pois movimentam quantia significativa.
Segundo as expectativas do final de 2021 da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) para o ano de 2022, houve certa previsão de desaceleração do mercado. Pórem, durante o primeiro semestre, houve positividade por parte do setor graças ao bom cenário. A taxa de produção e crescimento chegou a estar em 9,5%, comparado ao 7,6%, de 2021.
A projeção para crescimento do PIB no setor em 2022 estava inicialmente entre 5,9%, mas ao segundo trimestre houve aumento no PIB setorial, que alcançou, em 12 meses, variação de 10,5%, superando assim a taxa alcançada em 2021.
O setor está com o seu nível de atividades 12,5% maior que o registrado no pré-pandemia, tendo crescido há oito trimestres consecutivos, já que foi considerado essencial durante o período de isolamento e pode continuar suas atividades, manteve-se crescendo. Fechou-se o ano com 14%.
“A economia nacional surpreendeu no primeiro semestre de 2022, após dois anos desafiadores de pandemia, percebe-se uma retomada significativa das atividades e uma projeção positiva para 2023.
Essas condições mais favoráveis derivam de muitos fatores, entre eles o Auxílio Brasil, a liberação do FGTS e avanço da vacina”, explica Ieda Vasconcelos, em fala relativa ao Construa Minas, projeto da CBIC.
A certeza de maiores crescimentos para o próximo ano deve-se ainda aos 2.987 novos imóveis residenciais comercializados durante Novembro apenas na região de São Paulo, segundo o levantamento do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), revelando aumento de 210,2% em relação a Outubro deste ano.
De acordo com as projeções de crescimento do PIB e da taxa Selic (taxa básica de juros da economia) para o final deste ano, o mercado imobiliário por exemplo, pode alcançar grandes resultados em fechamentos de contratos.
Nosso querido 2023 virá com gosto apenas de maior crescimento. Os dois últimos anos seguiram como reorganização do setor, que por mais que não tenha parado, teve sim baixa em 2021. A CBIC comentou sua previsão de crescimento de 2,5% para 2023, batendo o terceiro ano consecutivo de crescimento acima do PIB nacional.
