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Vidro insulado e outros elementos no maior prédio residencial da América Latina!



Foto: Hildo Agostinho dos Santos Júnior


Com 81 andares e 281 metros, o YACHTHOUSE by Pininfarina está sendo construído na Barra do Sul, em Balneário Camboriú - SC. Segundo o engenheiro civil, Davi Rotilli, responsável pela construção do edifício: “Atualmente, ele está na fase de finalização da pele de vidro nas torres até o pavimento 75, sendo que, no mês de abril, será iniciada a instalação dos painéis da cobertura”.


O engenheiro reforça que a obra é um marco para a construção no Brasil e que foram necessárias 925 estacas com profundidade média de 28 metros e 1 metro de diâmetro para erguer as duas torres: “Total do bloco de fundação: 8.808 m³. Sobre o bloco foi edificado o empreendimento em concreto armado e, para combater os efeitos de oscilação, foram inseridos dois níveis de pavimentos enrijecedores, denominados Outrigger. Os cálculos da estrutura foram realizados pelo escritório Panamenho, do engenheiro Oscar Ramirez. Para garantir que os cálculos estivessem de acordo, foram feitos ensaios de túnel de vento na BRE (Inglaterra). Como as torres são totalmente envelopadas por vidro, o sistema construtivo adotado foi o de pele de vidro unitizada com vidros insulados (de controle solar), assim, ainda que todo o perímetro possua vidros, ficará garantido o conforto térmico e acústico para os moradores. Nas torres serão utilizados mais de 34 mil metros quadrados de vidro e 830 toneladas de alumínio”.


Rotilli diz que o objetivo conceitual do envelopamento de pele de vidro foi o de garantir a estética e estanqueidade, além de permitir o máximo conforto térmico e acústico, justificando a escolha dos painéis de vidros insulados em todas as regiões que possuem “vãos luz”. Já nas “empenas cegas”, ou seja, regiões em que por traz do vidro haveria somente pilares utilizamos vidros laminados. Para que fosse possível fazer essa mescla, foi necessário que os painéis de vidro insulado possuíssem as duas camadas de vidro como sendo laminados. O que, além de aumentar a resistência e a eficiência do sistema, gerou uma economia financeira. Importante ressaltar os realizados no ITEC, onde foram montados dois pavimentos em escala real com os trechos críticos da edificação e sobre estes painéis foi gerado pressão positiva e negativa com incidência de água, simulando os piores cenários possíveis. Este teste serve para verificar qualidade dos painéis, sendo avaliados resistência, movimentação e estanqueidade”.



Foto: Divulgação Pasqualotto&GT


Ele destaca: “O sistema unitizado é preconizado pela montagem de baixo para cima para constante vedação e garantia da estanqueidade da fachada. Se compara a um lego, onde o painel de baixo contempla perfis que fazem a ligação com o painel superior. O sistema possui quatro camadas de vedação, o que garante segurança adicional a estanqueidade. A estrutura conta ainda com vidro duplo laminado, também conhecido como insulado, que aumenta a eficiência acústica. A pele de vidro também é considerada sustentável por oferecer uma excelência térmica, que reduz o uso de ar condicionado e outros equipamentos de climatização”.



Segundo Davi Rotilli, criaram uma Central de Montagem dentro do canteiro de obras, para evitar o desgaste com transporte, logística ou produção externa, mesmo não sendo comum na construção civil do Brasil, “porém se fez necessária devido à complexidade do sistema, objetivando o menor impacto logístico do transporte rodoviário e garantindo celeridade nos processos de montagem e instalação dos painéis”. “No local, o alumínio, o vidro e o alumínio composto (ACM), já cortados e usinados, passam por uma linha de produção que abrange a montagem dos painéis, colagem dos vidros e fixação do ACM. A montagem ocorre em um dos pavimentos de garagem com aproximadamente 3 mil metros quadrados de área designados para esta etapa”.

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