Imagem: departamento de arte Jornal do Vidro
O vidro tem uma das propriedades para isolamento acústico mais fascinante em comparação com outros materiais, ou seja, ele é muito pesado e denso, então, ele é um ótimo material para o isolamento acústico, mas a lei da ressonância e a lei das frestas atrapalham a lei das massas.
Você sabe onde mais se erra em ter o isolamento? No vidro. Toda essa informação precisa ser completada, todo vidro precisa de alguma coisa pra você pendurar ele lá.
Se você tirar um vidro de 10 e põe um de 20, a roldana não foi projetada para esse peso, ela cede, cria uma fresta no alto da porta e piora o desempenho.
Hoje nós temos vidros com o desenvolvimento tecnológico incrível, mas tudo aquele desempenho maravilhoso que se promete no vidro, é quem vai beneficiar o vidro, quem vai encaixar, vai montar, parafusar.
O mercado precisa parar de colocar o vidro laminado X insulado. Os dois são importantes, um tem mais um aspecto, outro tem mais outro. Do ponto de vista de desempenho, o vidro insulado ajuda muito da média para a alta frequência, o laminado para as baixas e, quando você combina os dois, atende tudo.
No vidro, a velocidade do som é cinco mil. Se você não colocar aquilo em um caixilho, em uma borracha e encostar no vidro, o som aumenta violentamente. Nós temos dois problemas: falta de conhecimento e não confiarmos em nós mesmos.
O que eu diria é o seguinte para o mercado: Os aspectos construtivos são mais importantes do que a constituição física de cada elemento desse, e aí, como é que fica se esses aspectos não forem bem feitos?
Nós temos que defender muito o PVC, porque ele representa valor agregado, ele nasceu para o vidro insulado. Trouxe modernidade, tecnologia, uma série de avanços.
O que nós precisamos é de volume, acreditar nisso. Somos nós mesmos que estamos matando essa oportunidade. O cliente está certo, quando ele vê que ninguém apresenta os diferenciais, ele quer o mais barato.
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