Imagem: departamento de arte Jornal do Vidro
O dia a dia no Paraguai é a janela de vidro temperado (a famosa ventana que eles falam), janela, porta, maxim ar pivotante, é o material que os vidraceiros do país trabalham. Não muda muito do que o nós fazemos aqui. Apesar de estar crescendo e vendendo muito, o conhecimento deles ainda é muito pequeno.
Claro que os profissionais que estiveram presentes nos treinamentos que realizei por lá, a gente já enxerga como profissionais diferenciados. Isso acontece no Brasil todo: o profissional que está sempre antenado, está sempre fazendo treinamento.
Os funcionários paraguaios me falaram que o nível de conhecimento, no geral, é até muito baixo, mas eles trabalham com o básico, o "feijão com o arroz" que a gente faz aqui. Existem as obras especiais, mas o nosso assunto aqui é o vidraceiro tradicional. Tudo relacionado a vidro, muita coisa que a gente mostra, que a gente ensina de ferramenta, de técnica, de manuseio, é algo ainda muito novo. Isso me chamou a atenção, porque é um mercado que ainda tem muito para crescer.
Em relação aos perfis, eles usam muito o preto e o que eles chamam de fosco, não têm muito o hábito de usar branco, ainda está sendo implantado.
O envidraçamento de sacada é usado por poucos, e esses poucos eles trazem do Brasil, principalmente da região sul. É um produto que vai pegar muito forte no Paraguai.
Boa parte dos vidraceiros lá, também são serralheiros. Há uma demanda para cursos de serralheria no geral.
Eu vejo um grande mercado, Brasil e Paraguai. A demanda lá ainda está começando, então, se a gente fizer uma boa criação de base, de incentivo, conhecimento e informação, eu acho que o país vai crescer muito.
Quero deixar um recado para você que quer estudar e crescer: se você tiver que fazer, faça.
Até a próxima!
Ricardo Câmara
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