top of page

PUBLICIDADE

Coronavírus: O que pode acontecer com o mercado alumínio-vidreiro!


Imagem: Jornal do Vidro

O jornal do vidro assim como todos está por dentro do principal assunto do momento que é o Coronavírus e seus impactos pelo mundo todo. Lembrando sempre dos nossos leitores frequentes, nossa redação buscou por meio de entrevistas com profissionais do setor, entender quais os possíveis impactos que a doença pode causar ao segmento vidreiro.

Sobre a doença

A doença que teve início na China, hoje afeta o mundo todo com pouco mais de 200.000 casos. O cientista Leo Poon, virologista da Escola de Saúde Pública da Universidade de Hong Kong, acredita que o Coronavírus teve origem em um animal, posteriormente espalhando-se em humanos.

A doença é uma junção de vírus comum nos animais, em casos raros pode ser transmitido deles para humanos. Seus sintomas podem ser coriza, dor de garganta, dor de cabeça e febre, podendo permanecer por alguns dias ou nos organismos mais fracos, agravar-se gerando uma pneumonia ou bronquite.

E os impactos no setor vidreiro?

Jaime de Paula Imagem: Jornal do Vidro

Nossa equipe buscou a palavra de Jaime de Paula, atual presidente da Adivipar (Associação dos Distribuidores e Processadores de Vidros do Paraná), que afirma que a situação está complicada “Tudo acontece rápido e de modo desorganizado, a economia está parando e o ritmos das fábricas também, além da insegurança dos consumidores de receber os profissionais nas residências, evitando a geração de pedidos o que fará com que as indústrias parem”, o presidente finaliza sua palavra, dizendo que o Brasil usa seus recursos disponíveis, e que as paradas irão gerar novas negociações no âmbito financeiro, além de lembrar que a Adivipar organizou propostas para o governo quanto ao lado financeiro, adequações trabalhistas e outros pontos importantes.

Uma das pessoas procuradas para expor seu ponto de vista sobre os possíveis impactos da doença no setor, foi Melissa Achcar da empresa Vidromax que acredita em um impacto significativo “Não só no aumento de matéria prima, mas também a diminuição nos volumes de venda, talvez algo similar ao que ocorreu na greve dos caminhoneiros, mas temos de nos adaptar a situação e nos adequar as recomendações do governo”, ela ainda lembra que no momento a empresa está priorizando atendimentos via WhatsApp, Skype e e-mails, incentivando os pedidos e disponibilizando uma pia na entrada do estabelecimento para melhor higiene.

Gerson Sulglass Imagem: Jornal do Vidro

Gerson Jose dos Santos, Diretor da empresa Sulglass também foi convidado a trazer a público sua visão sobre as possíveis consequências da doença para o setor. O diretor acredita que as vendas tendem a piorar ainda mais “As vendas que já estavam fracas tendem a reduzir drasticamente, de modo geral as pessoas ficarão em casa, a menos que haja necessidades básicas, além de a paralização prevista para começar a partir do dia 23 de março ser algo preocupante, tendo impactos financeiros”, ele ainda lembra que no momento as negociações com clientes e fornecedores estão sendo feitas por meios eletrônicos para diminuir a circulação de pessoas na empresa, além de dar férias as pessoas consideradas mais vulneráveis a contrair a doença.

Imagem: Ricardo Câmara

O melhor professor do Brasil do segmento vidreiro, Ricardo Câmara também trouxe seu ponto de vista ao público sobre os principais impactos que a doença deve causar no setor. Segundo o professor, a doença veio para trazer preocupações “Infelizmente o Coronavírus apareceu para trazer muitas preocupações, principalmente pela quantidade de informações, das quais não se sabe o que é verdade e o que é falso”, complementando sua linha de raciocínio ele acredita que a doença terá impactos financeiros no mercado de trabalho, mas reforça a importância de apesar da crise, a proximidade com os clientes deve continuar, mesmo que por meios eletrônicos.

Imagem: Site Irmãos Bosa

Diego Bosa, Auxiliar Administrativo da vidraçaria Irmãos Bosa, também conversou com nossa equipe de redação para a realização da matéria, Bosa diz que uma das principais consequências é a falta de matéria prima “ Por conta do Covid- 19 algumas fronteiras estão fechadas, sendo assim algumas matérias primas acabam por não chegar aos comerciantes, além de o isolamento não permitir a entrada em residências para instalações”, o auxiliar também acredita que o impacto será financeiro e em relação as medidas de proteção, disponibilizam máscaras e álcool gel 70% e lembram à todos a importância de seguir as instruções das autoridades.

Ozéias da Ozoni Imagem: Jornal do Vidro

Ozéias Antunes, proprietário das empresas Ozoni e Aluzoni acredita que a principal consequência após a pandemia será o controle do dólar “A saúde está buscando controlar a situação, mas a principal questão que fica depois disso é o controle com o valor do dólar”, ele reforça que o impacto já tem sido observado nas vendas.

Em matéria publicada pela Abravidro, o presidente da Associação, José Domingos Seixas, diz que é importante que o mercado esteja atento “Vamos cuidar das famílias e colaboradores, respeitando determinações das autoridades”, o presidente completa dizendo que é fundamental analisar o cenário e traçar planos de contingência para garantir a continuação dos negócios mesmo com as dificuldades.

Já a superintendente da Abividro, Lucien Belmonte, diz que as empresas devem adaptar-se as demandas “Não vemos risco de desabastecimento ou parada de produção, cada indústria irá se adaptar de acordo com a sua condição”, hoje o mercado continua normal, mas as mudanças têm sido rápidas.

Interior do beneficiamento de vidro Imagem: PKO

A equipe do jornal do vidro assim como todos está em alerta quanto a situação e tem o objetivo de levar a melhor informação aos seus leitores do modo mais detalhado possível para se precaverem contra a doença da melhor forma possível.

Tags:

Você também pode gostar de ler sobre:

bottom of page