Imagem: Departamento de Arte Jornal do Vidro
O cortador de vidro é uma ferramenta pequena, com cerca de 15 cm, que não pode faltar dentro da maleta de um vidraceiro, caso necessite fazer algum ajuste durante uma instalação. Existem vários modelos de cortadores, feitos de diferentes materiais, confira os dois mais comuns:
1 - O mais comum dentre eles é o cortador com ponta de diamante, pois ele se fixa muito bem no vidro e pode cortar até 10 mm. Ele possui uma vida útil longa e pode cortar até 10kg de vidro;
2 - Outro modelo de cortador é o de rolo, composto de uma liga bastante dura de cobalto e tungsténio. Pode ter números de corte diferentes, mas os mais comuns são os de 4 a 6 pedaços, além disso, esse cortador é indicado para vidros de até 7mm de espessura.
Existem modelos de cortadores para cortes retos e curvos, mas nem todos vêm com o sistema de reservatório de lubrificação. Os produtos mais utilizados como lubrificantes disponíveis no mercado é o querosene e o óleo. Eles são inseridos através de uma bisnaga dosadora que acompanha alguns produtos disponíveis no mercado.
Usar um cortador de qualidade é muito importante para garantir que o corte saia perfeito, com acabamento preciso para não comprometer o resultado final da aplicação. É preciso seguir algumas dicas de como utilizar corretamente o equipamento:
1 - Caso o cortador seja do modelo sem o reservatório para o lubrificante, é importante passar, com a ajuda de um pincel, um pouco de querosene nas pontas para ajudar na eficiência e longevidade do cortador de vidro;
2 - Durante o corte, segure o cortador com firmeza, fazendo uma pinça imaginária com o polegar e o dedo indicador e médio. Conduza com a força necessária para a precisão, mas não deixe de fazer o movimento com suavidade.
3 - Depois do corte, irá se formar uma risca no local e, após uma leve pressão, a peça irá se soltar do resto do perfil.
O cortador de vidro é uma peça essencial, por isso esperamos ter sanado suas dúvidas sobre esse instrumento tão importante no dia-a-dia de todo vidraceiro.
