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Criador do primeiro e-commerce de sucesso no mercado de ferragens e acessórios para vidro responde a


Luiz Carlos Silva, sócio da Super 5 e criador do primeiro e-commerce de sucesso no mercado de ferragens e acessórios para vidro respondeu às três perguntas da Trinca no Vidreiro de estreia, publicada na edição março/abril de 2015.

Como a Super 5 alavancou vendas, fez a diferença e superou o momento crítico da economia, em 2009, quando ainda era uma empresa recém-inaugurada?

Luiz Carlos Silva - Basicamente, o que alavanca qualquer negócio, primeiramente, é a necessidade. A segunda coisa é abrir mão da vaidade e do egoísmo e recorrer à parceria, à sociedade. Um terceiro ponto é a inovação. A Super 5 trouxe inovações para o mercado. Foram muitas leituras, aulas, treinamentos que me permitiram enxergar uma nova perspectiva em relação ao mercado. Porém, na realidade, as ideias estão por aí, em todos os lugares, o que a Super 5 fez foi trazer novas ideias para um segmento que não estava muito habituado com algumas inovações.

"As ideias estão por aí, em todos os lugares, o que a Super 5 fez foi trazer novas ideias para um segmento que não estava muito habituado com algumas inovações."


O que você recomendaria a um empresário interessado em utilizar o marketing como ferramenta para aumentar as vendas? Existe um passo a passo?

Luiz Carlos Silva - O passo a passo vai depender do projeto de cada um. O investimento em publicidade e propaganda é primordial, e o como fazer vai depender do que foi planejado para essa empresa. Uma empresa pequena onde se fabrica apenas um produto, talvez precise de uma dúzia de clientes que serão conquistados no boca a boca. Agora, uma empresa em que se planeja vender para uma cidade inteira, ou para um estado, vai requerer outra estratégia. O que eu recomendo, para casos em que não se tenha experiência nessa área, é que se recorra a algum profissional. É fundamental, em qualquer projeto que se queira realizar, principalmente naquilo que você não tem domínio técnico, mas que você quer fazer, que se recorra a quem sabe fazer, ou contratando um profissional ou se associando a quem sabe.


Como enfrentar esse momento que estamos vivendo agora, de pessimismo e de provável crise econômica no país?

Luiz Carlos Silva - A questão política que se vive no Brasil atualmente é um pouco diferente, não possibilita um comparativo com crise econômica. Se você me perguntar se existe uma crise que vai quebrar empresas, eu te digo que não. Agora, se você me perguntar se existe uma crise ética e moral que pode prejudicar algumas empresas e algumas pessoas, eu te digo que sim.

"Se você me perguntar se existe uma crise que vai quebrar empresas, eu te digo que não. Agora, se você me perguntar se existe uma crise ética e moral que pode prejudicar algumas empresas e algumas pessoas, eu te digo que sim."

Isso porque, alguns administradores buscam políticas de crescimento e de enriquecimento que dão a impressão, num primeiro momento, de que se vai ganhar muito dinheiro. Porém, há um custo moral que me preocupa. Talvez, a chegada e a fixação das mulheres nas organizações, ocupando postos de comando, e as empresárias de forma geral possam mudar esse conceito masculino de “ganhar a qualquer preço”, trazendo um pouco mais de valor humano, de valor social para as organizações. Acredito que esses sim são valores com os quais devemos nos preocupar em melhorar ou nos atentar um pouco mais.


Já a possível crise econômica, do meu ponto de vista, é só uma oportunidade a mais, porque antes de quebrar empresas, de fechar empresas, ela cria oportunidades. O que você tem é que estar atento a essas oportunidades. Eu não vejo como uma situação ruim você passar por momentos de dificuldade, isso é cíclico, acontece periodicamente. Se você analisar o nosso segmento, e eu estou a vinte e poucos anos nele, vai constatar que houve momentos de crescimento e momentos com um pouco mais de dificuldade. E são justamente nesses momentos de dificuldade que surgem as melhores oportunidades. Eu tenho certeza de que não será diferente agora.

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