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O TARIFAÇO DO TRUMP E O SETOR DE VIDROS E ESQUADRIAS

Atualizado: 30 de jul.

IMAGEM: ILUSTRAÇÃO DEPARTAMENTO DE ARTE JORNAL DO VIDRO
IMAGEM: ILUSTRAÇÃO DEPARTAMENTO DE ARTE JORNAL DO VIDRO

TARIFAÇO DE TRUMP É SANCIONADO E JÁ PREOCUPA SETOR DE VIDRO E ESQUADRIAS NO BRASIL

Foi oficialmente sancionado hoje (30), pelo o presidente dos Estados Unidos Donald Trump, o novo pacote de tarifas de importação contra países considerados concorrentes comerciais — e o Brasil está na linha de frente. O chamado “tarifaço”impõe tarifas de até 50% sobre produtos brasileiro, afetando diretamente os setores de alumínio, aço, vidro plano, esquadrias metálicas e acessórios para construção civil.


Impacto no mercado brasileiro de vidro e esquadrias

A medida norte-americana pode provocar um efeito dominó. Fornecedores que hoje exportam para os EUA devem redirecionar parte da sua produção para o mercado interno, aumentando a concorrência e pressionando os preços. Por outro lado, fabricantes brasileiros que dependem de matérias-primas ou máquinas importadas dos EUA poderão enfrentar altos custos operacionais, especialmente com dólar acima de R$ 5,50.


Quais regiões serão mais afetadas?

Estados como São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais — onde se concentram as principais indústrias de transformação do vidro e metal — devem sentir os efeitos mais diretamente. Além disso, regiões do Nordeste que estavam começando a atrair investimentos no setor podem ter projetos congelados por insegurança cambial e dificuldade de importação de equipamentos.


O que esperar?

A curto prazo, profissionais do setor devem ficar atentos a:

  • Reajustes de preços em materiais importados;

  • Redirecionamento de estoques internacionais para o Brasil, aumentando a oferta;

  • Possíveis gargalos logísticos e retenção de pedidos.

A medida entra em vigor em 7 dias e foi antecipada pelo Presidente Dolnald Trump dois dias antes do prazo.


Impacto direto para profissionais do Vidros e Esquadrias

Fornecedores internacionais redirecionarão estoques para o Brasil, elevando a concorrência e podendo pressionar preços.

Importadores brasileiros que dependem de maquinário e insumos dos EUA terão custos maiores, agravados pela alta do dólar.

Os estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, polos industriais, devem sentir os efeitos com mais intensidade.

Projetos no Nordeste, onde o setor vinha crescendo, podem ser congelados ou adiados.


Produtos brasileiros Isentos do tarifaço

Segundo o decreto, alguns produtos brasileiros foram excluídos das tarifas por interesse direto da indústria americana**. São eles em resumo:

  • Aviões e partes de aeronaves (como os da Embraer)

  • Minério de ferro

  • Celulose

  • Petróleo e derivados energéticos

  • Eletrônicos (smartphones, laptops, semicondutores, chips, servidores e monitores)

  • Minerais estratégicos (lítio, cobre, nióbio e outros)

  • Suco de laranja e laranja in natura


Produtos ainda em negociação antes das tarifas entrarem em vigor

Até o momento da publicação desta matéria, o governo brasileiro segue em negociação com autoridades americanas para tentar evitar a aplicação imediata das tarifas sobre:

  • Café

  • Pescados

  • Carnes (bovina e de frango)

A exclusão ou não desses itens será definida nos próximos dias, antes do início da vigência das novas tarifas.


O que fazer agora?

  • Revisar contratos internacionais e cláusulas cambiais.

  • Buscar alternativas de fornecimento nacional e regional.

  • Ficar atento a movimentos de preço, estoque e concorrência interna.


O Jornal do Vidro segue acompanhando tudo em tempo real para manter o profissional do setor sempre informado e pronto para agir.



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