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FACHADAS DE VIDRO É TRANSFORMAÇÃO E INOVAÇÃO


IMAGEM: CONJUTO DE PRÉDIOS E LAS VEGAS / FOTOS (DIVULGAÇÃO)

Uma pesquisa realizada pelo Jornal do Vidro revelou que em grandes metrópoles como Las Vegas, Tóquio, Dubai, Londres, Nova York e São Paulo, o vidro se destaca como um elemento-base na concepção dos projetos arquitetônicos mais ousados ao redor do mundo. Na cidade de São Paulo, por exemplo, dos 1,8 milhões de metros quadrados de escritórios em edifícios de padrão elevado concluídos até o ano passado, impressionantes 24% optaram por fachadas de vidro.


O material, cada vez mais em ascensão, tem sido impulsionado por descobertas de novas tecnologias que reforçam suas vantagens, como reflexão, barreira térmica, resistência a impactos e apelo estético. Nesse contexto, apresentamos um resumo das evoluções e inovações nas fachadas de vidro que estão moldando a arquitetura contemporânea.


Na década de 1970, a indústria respondeu às demandas do mercado desenvolvendo a "pele de vidro" - uma solução destinada a reduzir a visibilidade dos perfis de alumínio nas fachadas dos edifícios. Esse sistema, onde as colunas são fixadas internamente nas vigas, permitiu que o vidro fosse encaixilhado, destacando os painéis de vidro sem perder as linhas horizontais e verticais da caixilharia. Essa evolução ganhou força na década de 1980 com o surgimento do "structuralglazing", atendendo ao desejo dos arquitetos de eliminar a visualização do alumínio.


Como evolução da pele de vidro, o "structuralglazing" viabilizou panos de vidro contínuos, com os vidros colados nos perfis de alumínio. Apesar de inicialmente não atender plenamente às exigências de conforto térmico, avanços tecnológicos subsequentes resultaram em gerações de vidros que oferecem sombreamento eficiente, conforto ambiental e economia de energia.


A década de 1990 trouxe outra inovação: os módulos unitizados. Desenvolvidos nos EUA, esses módulos unem gaxetas, borrachas, acessórios e vidros em uma única unidade fabricada na fábrica. Projetos emblemáticos, como o edifício Berrini 500 em São Paulo, demonstraram a eficácia desse sistema, proporcionando uma abordagem mais industrializada na construção de fachadas.


Em um país tropical como o Brasil, onde o calor é uma preocupação constante, avanços tecnológicos na produção de vidros, como o "low-e", têm proporcionado melhor desempenho aos projetos. Esses vidros reduzem o ganho de carga térmica, oferecendo transparência e baixa reflexividades. Além disso, podem ser empregados para intensificar propriedades energéticas e conferir características de segurança.


Essas inovações nas fachadas de vidro não apenas moldam a estética dos edifícios, mas também evidenciam o compromisso contínuo com a sustentabilidade e o conforto ambiental na arquitetura contemporânea.■


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