Imagem: arquivo Jornal do Vidro
Como vidraceiros e serralheiros já sabem, o mercado do vidro envolve várias questões, como a fabricação, temperamento, negociações, instalações, manutenção, além de outras atividades. Entre as obrigações no segmento está a manutenção de fornos, e a Cebrace, maior produtora de vidros float da América do Sul, anunciou o adiamento da manutenção do C2 para 2022.
Procurados pela nossa redação, a gerente de marketing da Cebrace, Mônica Caparroz, destaca que é manutenção de rotina e que o C2 completa quase vinte anos de funcionamento. “Por isso é normal que seja feita uma reforma nos refratários do mesmo. Durante nossos mais de 45 anos de história, já tivemos este tipo de reforma em vários fornos ao longo dos anos”.
Entre os motivos do adiamento, a gerente de marketing destaca a necessidade de continuar atendendo distribuidores e processadores de vidros do país, além da situação da pandemia no Brasil: “Em decorrência da extensão da fase emergencial, da mudança de feriados e de ações necessárias para mantermos os protocolos que priorizam a saúde de todos neste momento, há atraso na chegada dos materiais para fabricação e também na logística de entrega; obstáculos da equipe técnica em viajar para realizarem as visitas necessárias aos clientes; além de maior complexidade na gestão de canteiro de obras devido às restrições que o momento impõe a todos”. “O adiamento também veio por conta da análise do forno C2 em Caçapava, que apresenta bom estado para continuar em atuação com sua atual capacidade nos próximos meses”. Mesmo assim, serão tomadas medidas adicionais para acompanhamento e manutenção do equipamento ao longo de 2021”.
Segundo Caparroz, a manutenção prevista para 2022 “segue os protocolos-padrão de manutenção preventiva dos fornos realizados desde o início das atividades da Cebrace no Brasil”.
Ela destaca como serão atendimento aos clientes: “A Cebrace possui 5 fornos e trabalha com planejamento de produção para que possa atender a demanda de mercado, mesmo em períodos de manutenção planejada. Os outros fornos irão dar vazão a demanda necessária durante o período de manutenção”.
Sobre possíveis impactos nas perdas, Mônica Caparroz explica: “O planejamento da manutenção e consequente planejamento de produção são iniciativas tomadas para que haja o mínimo impacto possível dentro das operações normais da Cebrace”.
