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O mercado alumínio-vidreiro está no limite?


Imagem: departamento de arte Jornal do Vidro


Na noite do dia 15 de março, o Jornal do Vidro realizou a 3ª edição da sua live “No meio do caminho” em 2021. O programa contou com a participação de Samir Cardoso, presidente do Sindicavidros, diretor do grupo Personal Glass (indústria beneficiadora de vidros da cidade de palhoça em santa catarina) e também diretor da Ascevi (Associação Catarinense das Empresas Vidreiras). Cardoso falou sobre sua trajetória, além de responder sobre os impactos de novos lockdowns para o mercado alumínio-vidreiro.


Quanto ao seu primeiro contato com o vidro, ele lembra: “No ano de 1982, eu vim para Florianópolis trabalhar como servente de pedreiro. Depois de uns 7 ou 8 anos, eu e o meu irmão montamos uma pequena vidraçaria, na cidade de São José, na grande Florianópolis”.


Samir diz que, no ano de 2000, veio a necessidade da têmpera: “O vidro demorava 15 dias para chegar”.


Em relação ao ponto mais importante na trajetória, o diretor ressalta: “Faltava conhecimento, faltava técnica, a gente entrou de corpo e alma nesse negócio”.


Quanto a entrada no associativismo, ele diz: “Eu fui convidado para uma reunião, em que eles iam separar as associações do sul, e, a partir das conversas, começou a amadurecer a ideia de fazer uma revista. Aquilo me motivou, a Ascevi nasceu dali”.


Sobre o objetivo da têmpera, ele ressalta: “Não montamos a têmpera para a gente executar, mas sim vender direto para o atacado”.


A personalidade vidreira conta como se deu o processo para chegar ao que a Personal Glass é hoje, sendo forte no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, por exemplo: “Foi ganhando a confiança dos clientes”.


Ele diz que 2020 foi o melhor ano da Personal e que esse ano isso está sendo mantido: “2021 está praticamente seguindo o mesmo passo”.



O diretor, conhecido principalmente na região sul, diz sobre o valor do vidro e acredita que o vidro precisa ser respeitado: “Você vê lá na ponta, a briga de preços, e vendendo esse produto por um valor que não é leal”.


Na visão de Cardoso, sobre o mercado vidreiro aguentar as incertezas relacionadas aos lockdowns e suas diversas paradas, ele diz: “Se fechar, eu acredito que as empresas que não fizeram reservas não tenham condições de passar por isso. Já aquelas que se prepararam, irão continuar”.


Sobre as medidas que os órgãos governamentais têm tomado, ele ressalta que os comércios que geram a renda não deveriam fechar: “As empresas estão realizando os protocolos. Essas baladas clandestinas, esses encontros que os jovens fazem por conta deles, isso sim deveria ser fiscalizado, não deveria acontecer”.


Sobre as atitudes dos empresários, ele afirma: “Cada um de nós, na sua empresa, com seus colaboradores, continuar fazendo isso, não só na empresa”.


Sobre o ano desafiador também para a construção civil, ele ressalta: “Uma demanda retraída que precisa ser feita”.

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