Imagem: departamento de arte Jornal do Vidro
Na noite do dia 19 de abril, o Jornal do Vidro realizou mais uma edição das suas lives. “No meio do caminho”, que já é tradicional no segmento alumínio-vidreiro, com seu novo modelo de entrevistas, recebeu o diretor da AL Indústria (pioneira na fabricação de puxadores e ferragens para vidro temperado utilizando o polímero como matéria-prima), Max Del Olmo, do estado de São Paulo, para entender mais a fundo sobre sua carreira no segmento.
Del Olmo diz que, entre as idas e vindas de seu pai em algumas atividades, o interesse pelo mercado do vidro começou com o incentivo do pai com a fabricação de aquários; “Transformava a sucata em aquário. É aí que começa minha história com o vidro. Dos 18 aos 23, 24 anos, só fazia aquário, depois veio a vidraçaria”.
Ele diz que, no dia a dia, ainda no começo, na rotina estavam presentes seu pai e dois irmãos, passando depois a abrir uma vidraçaria, atendendo clientes como MC’ Donalds, Tok Stok e Citroen. Quanto à transição para a indústria de puxadores, seu pai notou a necessidade no mercado; “Foi nascendo a AL Puxadores”. O diretor diz que a grande transição veio a partir do momento em que seu pai notou mais possibilidades de atender o mercado; “A ideia, a coragem e a vontade de arriscar é 100% dele. A primeira equipe AL é uma equipe de vidraceiros e o Walter que veio de fora”.
Ele ressalta que sempre buscou conhecimento, e cita o exemplo da mudança no Mc’ Donalds: “Tudo é alumínio. Quem mudou isso aí foi um vidraceiro, na época eu e o Caio. Nós que mudamos um projeto americano, simplesmente no Mc’ Donalds”.
Ele ressalta que, ainda no início da AL, houve um problema na falta de matéria-prima, que acarretou também outras dificuldades, mas lembra do aprendizado e o papel da AL; “Desse pessoal que teve problema, 99% nós trocamos o material, e pagamos a gasolina. A gente fez questão de pagar porque era uma briga nossa”.
Sobre o que os alumínios-vidreiros devem fazer para facilitar sua caminhada profissional, ele destaca o motivo da AL chegar aonde chegou: “Nós fizemos diferente, acreditamos que poderíamos ser diferentes. Não tenha vergonha de oferecer o mais caro”.
Max Del Olmo diz sobre as vendas na América Latina e destaca a América do Sul, como Paraguai, Argentina e Uruguai: “A história nem começou ainda, tem bastante coisa para fazer”.
