Imagem: departamento de arte Jornal
No nosso mercado, houve uma progressão geométrica lá pelos anos de 2008 e 2010 da construção civil, e com isso, as pessoas começam a ver oportunidades no mercado vidreiro. É um trabalho que vem de alguma forma, um pouco mais simplificado.
Uma série de fatores está ocorrendo simultaneamente, por um lado mais gente no mercado se predispondo a ser vidraceiro, porque vê nesse nicho de mercado uma perspectiva profissional muito boa. Por outro lado, os fabricantes se multiplicando e aumentando a capacidade produtiva. A conjunção desses fatores todos acabou acirrando essa questão da guerra do preço.
Notei que existem muitos colegas e amigos vidraceiros que não participam da guerra de preços. Quem vende o preço baixo é o cara que está sempre em dificuldade e, infelizmente, ele alimenta perpetuamente essa situação.
O vidraceiro que segue as normas, os procedimentos adequados e está preocupado com a qualidade, não entra nessa guerra, porque ele já conseguiu alcançar um patamar de qualidade e a abordagem dele com o cliente é diferente.
Eu percebo que as fábricas querem partir para uma coisa que tenha maior valor agregado e esse valor se reverte em maior valor e maior rentabilidade para o vidraceiro.
Crie alternativas, fale com outros vidraceiros, formente isso, crie essa demanda, mostre como ele pode ser mais interessante.
A palavra-chave é conhecimento, qualificação. Você tem que sair da sua zona de conforto, busque novos horizontes, mostre que você é diferente dos outros, se aprofunde nisso.
Fidelize seus clientes, ofereça produtos de qualidade. Invista seu tempo, no começo, nesse contato pessoal, economizando, colocando sistemas, colocando equipamentos, ferramentas melhores. Invista nesse seu contato de oferecer diferenciais de produtos.
Até a próxima!
Walter Rodrigues
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