Imagem: departamento de arte Jornal do Vidro
Na noite do dia 7 de outubro, o Jornal do Vidro realizou a sua live, já conhecida nas noites de quarta-feira. A 19ª edição do programa “No meio do caminho” trouxe o tema “Educação na área vidreira”. Os entrevistados da noite foram o presidente da Abividro (Associação Brasileira das Indústrias de Vidro), Lucien Belmonte, além de Samir Cardoso, presidente do Sindicavidros (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vidro, Espelhos e Cristais no Estado de Santa Catarina), e proprietário da Indústria Beneficiadora de Vidros Personal Glass, localizada em Palhoça-SC e Joana Santos, executiva da Ascevi (Associação Catarinense das Empresas Vidreiras).
No primeiro bloco, os entrevistados falaram sobre a importância da capacitação. Para Cardoso, todas as profissões exigem treinamento: “É muito importante que o vidraceiro aproveite essa oportunidade de se capacitar”. Belmonte inicia sua participação falando sobre a área de atuação da Abividro: “A Abividro representa todas indústrias de base de vidro, todo mundo que derrete e transforma areia em vidro”, “A gente defende a indústria em tudo que é do seu interesse comum”, completa. O presidente da Abividro ainda ressalta que trabalham com o que é prévio a competição: “Qualidade de vidro, qualificação de vidro, legislações de construção, para que a gente possa não só defender o mercado e a capacidade da indústria brasileira competir, mas também ampliar o mercado brasileiro".
Sobre a qualificação, Lucien afirma: “Nós sempre defendemos não só a qualificação, mas a melhoria da cadeia como um todo”, "A gente sempre quer melhorar essa qualificação e percepção, além de levar melhores produtos para o mercado como um todo", completa. Questionado sobre como a entidade vê a questão da capacitação, ele reforça: “A gente tem que trabalhar na capacitação, não só do trabalhador, mas da cadeia como um todo”.
No segundo bloco, o presidente do Sindicavidros comenta sobre a iniciativa do projeto Ascevitec: “A gente teve bastante sucesso com nosso projeto, as pessoas podem se capacitar e aprender". Sobre a ideia inicial do projeto, Joana afirma: “Começamos a amadurecer a ideia de uma escola digital. No primeiro momento a divulgação é direcionada para Santa Catarina, mas qualquer um pode participar". Sobre a parceria com a Ascevi, Belmonte diz: “Tivemos uma primeira conversa para encontrar um novo formato”, “O conteúdo é um só, óbvio que a gente tem que mudar a partir da pandemia, a forma da gente conversar com o mercado”.
Sobre as usinas, Cardoso acredita que elas têm preocupação: “No meu entender elas tiveram a preocupação de capacitar o mercado”, "Vejo que vai depender de cada estado", completa. Quanto ao papel das usinas, o presidente da Abividro diz: “Durante muito tempo vieram demandas para as empresas que não tinham haver com o treinamento”, “Cada vez mais nós somos exigentes na chegada desse conteúdo”.
No início do terceiro bloco, Samir fala sobre o que os alunos podem esperar com a escola digital “Vai depender de cada pessoa que queira se qualificar”, “Quem fizer esse curso vai sair diferente”. Sobre o objetivo de promover outros treinamentos Belmonte responde “Entender qual a demanda do mercado para que a gente possa contribuir”.
Quanto à oportunidade de qualificação, Cardoso responde: “Hoje está nas nossas mãos tudo aquilo que a gente quer saber, é só a gente querer". “Nós temos um mercado que está se desenvolvendo em uma amplitude de ofertas e qualidade de soluções em vidro”, "Só capacitando a gente vai poder oferecer isso", ressalta Belmonte.
Sobre encontros presenciais, Belmonte afirma: “O amanhã a gente não sabe”, “De repente, você começa a procurar outras formas de interagir com esse mercado”. O presidente do Sindicavidros completa: “Hoje as coisas são muito incertas, a gente só vai saber nos próximos meses ou ano".