Imagem: Sebrae Inteligência Setorial
O coronavírus prejudicou muitos setores da economia, e com o segmento do vidro, bem como o setor da construção civil, a situação não foi diferente.
Apesar da queda entre os meses de março e abril, a construção está em recuperação nos últimos meses. O setor gerou 42.000 mil novos postos de trabalho em julho, além da confiança estar em alta, chegando a 7,7 entre julho e agosto, segundo a CNI (Confederação Nacional das Indústrias).
Sendo importante para a economia do país e impactando em outros 97 setores, segundo a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), a construção civil não parou, mesmo com o isolamento social. Apesar dos pedidos terem continuidade, a falta de materiais prejudica. Cimento, PVC, tijolos e o vidro estão em falta.
Como o setor da construção civil teve atividade em muitos estados, mesmo durante o início da pandemia, alguns lugares não conseguiram atender todos pedidos, sendo que 54% dos lojistas relataram aumento, segundo a Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção).
Com a falta de materiais, a alternativa encontrada é aumentar o valor de outros produtos, o vidro, por exemplo, enfrentou uma alta de 14% a 18%, e, recentemente, teve um novo reajuste, dessa vez na cobrança, por múltiplos.
Com a retomada de negociações a atividades na construção, a previsão é que o setor se mantenha aquecido, sobretudo nos primeiros meses de 2021.
A situação de paralisação trouxe consequências também ao setor vidreiro. Ocorrido entre março e abril, usinas (fabricantes de vidro) ficaram sem produzir. Nos últimos meses, profissionais relataram que apesar dos pedidos e negociações continuarem, a falta de materiais está refletindo agora.
