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E agora? Vidraçarias, serralherias, distribuidoras e têmperas, como vai ficar?

Imagem: Arquivo Reportagem Jornal do Vidro

O Jornal do Vidro continua sua série entrevistas relevantes para os profissionais do setor alumínio vidreiro. O entrevistado desta vez é o diretor geral do grupo Personal Glass, Samir Cardoso, o grupo é um dos mais significativos em distribuição e beneficiamento de vidro e alumínio do sul do Brasil, Cardoso também é diretor da Ascevi (Associação Catarinense das Empresas Vidreiras), além de ser presidente do Sindicavidros. Cardoso conversou com a nossa redação sobre as perspectivas do mercado quanto a pandemia.

Jornal do Vidro: Presidente, o senhor pode falar para a gente como foi o início da paralisação?

Samir: Na verdade pegou todo mundo meio de surpresa, eu digo pela minha empresa, nós decidimos parar, e você ficava naquele impasse “o que vai acontecer? ”. No começo você saia o que acontecer hoje, mas não sabia sobre amanhã, porque até nas autoridades existia muita dúvida, aqui no estado de SC o governo o governo decretou sete dias, quando chegou próximo prorrogou para mais sete dias, com a liberação de alguns comércios, mas logo em seguida já voltaram atrás, era muito incerto. Se não me engano, depois do segundo decreto, o governo libera a abertura da construção civil, materiais de construção, casas de vidro e isso pode dar uma melhorada, parece estar voltando ao normal, mas nos próximos meses vamos ter um reflexo maior e acredito que a demanda vai cair.

Jornal do Vidro: O senhor acredita que a demanda vai cair em relação a falta de pedidos?

Samir: Acredito que sim, porque como as coisas estão incertas, as pessoas estão esperando um pouco para realizar reformas ou obras, algumas empresas tiveram demissões, então isso vai refletir lá na frente.

Jornal do Vidro: O senhor manteve contato com outras empresas do setor nessa época. As perdas foram muito grandes nesse período?

Samir: O setor como um todo está igual, penso que estão no mesmo barco, por exemplo agora em abril nossa empresa vai ter um faturamento de 20% a 30 %, e alguns lugares ficaram 15 dias sem trabalhar, outros 4 ou 5 dias, e antes do retorno não tinha demanda, mas essa semana está legal.

Jornal do Vidro: A preocupação do senhor é que essa espuma que o mercado faz agora pode ser uma espuma de pedidos antes da pandemia, você acha que os novos pedidos não vão ter agora?

Imagem: Samir Cardoso - Arquivo Jornal do Vidro

Samir: Acredito que nos próximos dois meses vai ser uma retomada mais tímida, na minha opinião os lugares devem fazer um planejamento para os dois meses seguintes, também penso que o dinheiro injetado pelo governo, vai começar a aparecer, e voltar a normalidade.

Jornal do Vidro: Hoje as indústrias de Santa Catarina na área do vidro estão sofrendo por São Paulo estar fechada? Em matérias de insumos e produtos que vem de lá?

Samir: Acredito que não, no vidro não, porque todos têm os contatos, as transportadoras continuaram funcionando, os pedidos podem ser feitos por WhatsApp.

Jornal do Vidro: Qual a orientação do Sindicavidros e da Ascevi para os associados se adaptarem com essa situação? E qual a perspectiva para depois?

Samir: A Ascevi faz uma campanha para os vidraceiros comprarem na sua cidade, nós como empresa fazemos o básico, algumas cidades estão alinhadas com o governo. Nesse momento, as coisas estão normais, mas na minha percepção a partir dos próximos 15 dias vamos ter um panorama melhor, e a nossa orientação é para os lugares terem um planejamento.

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