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Foto do escritorRedação Jornal do Vidro

Quando o mercado alumínio- vidreiro volta a andar?

Imagem: Jornal do Vidro

O Jornal do Vidro inicia uma série de entrevistas relevantes, o primeiro entrevistado é o novo presidente da Adivipar (Associação dos Distribuidores e Processadores de Vidro do Paraná), Lucas Bremm, que também é diretor de vendas da Mary Art Vidros e diretor proprietário da Mary Art Laminados. Nossa redação está por dentro da pandemia mundial e das consequências que dizem respeito ao setor alumínio vidreiro, por isso trouxemos o presidente para responder as principais questões sobre o tema de interesse para você profissional serralheiro ou vidraceiro.

Jornal do vidro: Qual foi o conselho da Adivipar relacionado a questão da quarentena?

Lucas Bremm: Quando começou a se falar em isolamento nós já desenvolvemos uma preocupação pois tínhamos o evento de posse no mês de março e também um evento para arquitetos e engenheiros, então a primeira preocupação era se esses eventos iam acontecer e realmente não aconteceram, e a começamos a perceber que a coisa era séria. A partir desse momento começamos as conversas sobre em que momento parar com as fábricas ou se devíamos parar e conversando com associados e diretores, algumas empresas pararam por uma semana, outra por uma semana e meia, para nos preservar, ver quais atitudes tomar e preparar os lugares para trabalhar com os cuidados devidos.

Jornal do Vidro: Como está sendo o retorno? De modo gradativo ou completo?

Lucas Bremm: Acho que por completo nem teria como, na atual conjuntura é natural que a gente tenha uma baixa no consumo do vidro assim como está acontecendo com outros produtos, no comércio, varejo, enfim. Cada local está tomando suas decisões, aqui em Guarapuava por exemplo é obrigatório o uso de máscaras, questões de higiene, horários de almoço intercalados, equipes reduzidas, empresas trabalhando com jornadas diferentes, alguns lugares não recebem clientes, atendimento online, mas a gente percebe que muitos lugares estão fazendo isso, não só a indústria do vidro.

Imagem: Arquivo Jornal do Vidro Lucas Bremm ao canto esquerdo

Jornal do Vidro: Depois que estiver uma certa normalidade no mercado, você acha que as empresas vão voltar de maneira diferente?

Lucas Bremm: Tudo tem o seu lado negativo e o seu lado positivo, e talvez o lado positivo seja que a gente está tendo uma obrigação de entender e usar as ferramentas digitais, tanto para a divulgação de seu material quanto para a realização de pedidos, sabemos que algumas empresas já tem mas alguns ainda são resistentes.

Jornal do Vidro: Alguns setores da Construção Civil mais otimistas dizem que em quatro ou cinco meses as empresas e o mercado devem voltar com uma certa normalidade, você acredita nisso?

Lucas Bremm: Acredito que depende muito da consciência das pessoas sobre ficar em casa ou quando tiverem que trabalhar tomar os devidos cuidados, quanto mais conseguirmos dosar isso acredito que menos vamos sentir impacto emocional e econômico, mas penso que serão três ou quatro meses difíceis, de muito cuidado, recebimento, forma de pagamento, gastar pouco com o que não é necessário mas gastar no que for fundamental, serão meses de muita dificuldade e baixo consumo mas depois disso acredito que vamos ter uma boa recuperação.

Jornal do Vidro: Você acha que o governo federal e o próprio presidente tem tomado as mediadas corretas, não só para o mercado da construção civil mas para o restante?

Lucas Bremm: Acredito que é muito difícil fazer qualquer papel nesse momento, é uma coisa nova para todo mundo, e se está difícil pra nós aqui de baixo, eu imagino pra quem comanda um país ou tudo que gira aqui e o Brasil tem dimensões continentais, então qualquer decisão vai ser muito difícil. Acredito que entre erros e acertos estamos aprendendo, acredito que o governo tem uma boa equipe econômica e de saúde, lógico que vão existir desgastes, em momento como esse nossa parte emocional nos prejudica, as pessoas estão mais estressadas, imagina lá na ponta que as decisões vêm de lá. Eu acredito que ainda são poucas decisões econômicas, devem vir mais, mas é tudo feito de uma análise, mas algumas soluções já podemos aproveitar. O nosso objetivo principal é manter as empresas vivas e manter os colaboradores.

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