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Foto do escritorRedação Jornal do Vidro

Atualização de casos do Covid-19 e a mudança de tom do Presidente


Imagem: Gazeta do Povo

Com um crescimento acelerado, em apenas seis dias (de 21 a 27 de março) foram aproximadamente 2000 pessoas infectadas com o novo Covid-19. Os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde contam com 5.827 casos confirmados do vírus e 203 mortes em todo o país, e isso é muito preocupante, ainda mais porque uma parte saudável de pessoas já voltaram a sua rotina de trabalho.

A situação é tão séria, a ponto da ONU colocar o novo Coronavírus como a maior crise humanitária desde a segunda guerra mundial. A Espanha, por exemplo, registrou mais de 800 mortes pelo quinto dia consecutivo e supera 100.000 infectados. Na Itália, local com mais mortes pela pandemia, registrou até agora 12.500 pessoas mortas pelo vírus.

Indo contra o que defende o Ministério da Saúde sobre a permanência do confinamento, o Presidente Jair Bolsonaro já declarou mais de uma vez em entrevistas e pronunciamentos que apoia a volta da população ao trabalho, indo de frente com o recomendado pela Organização mundial de saúde e pelo Ministério da Saúde. Em entrevista dada no último domingo (29), o presidente declarou estar pensando em assinar um decreto que libera a volta de todas as atividades, mas até agora não temos nada confirmado sobre o fim da quarentena.

Imagem: A Gazeta

Durante o seu último pronunciamento em rede nacional na noite de ontem (31), Bolsonaro afirmou que sua preocupação sempre foi salvar vidas. "O Brasil avançou muito nesses 15 meses, mas agora estamos diante do maior desafio da nossa geração. Minha preocupação sempre foi salvar vidas, tanto as que perderemos pela pandemia quanto aquelas que serão atingidas pelo desemprego, violência e fome".

Diferente dos seus pronunciamentos anteriores, o presidente baixou o tom sobre o Coronavírus, mas voltou a distorcer as recomendações da OMS sobre o isolamento e paralisação de trabalhos externos. "Temos uma missão: salvar vidas sem deixar para trás os empregos. Por um lado, temos que ter cautela e precaução com todos. Por outro, temos que combater o desemprego, que cresce rapidamente. Vamos cumprir essa missão ao mesmo tempo que cuidamos da saúde das pessoas", Ressaltou presidente.

Ainda assim, vale lembrar que mesmo retornando ao trabalho é necessário ter consciência e respeitar as medidas de proteção, como lavar bem as mãos várias vezes ao dia, evitar qualquer contato pessoal e manter uma distância mínima de um metro de outra pessoa.

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