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O empenamento do vidro laminado é quando, na união de peças, ocorre um desalinhamento e as mesmas não ficam perfeitamente alinhadas paralelamente. Apesar de não ser considerado uma falha porque sempre vai ocorrer algum deslocamento, ainda há um limite tolerável de deslocamento.
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O processo de fabricação de um vidro laminado consiste em duas ou mais chapas que são intercaladas por películas de materiais como o PVB e nessa união é comum ocorrer um desalinhamento entre as placas, não as deixando perfeitamente paralelas. Em muitas o casos
o empenamento chega a ser imperceptível ou pode ser disfarçado ao inverter o lado do vidro.
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Existe até mesmo uma especificação dentro das normas de vidro temperado que define uma tolerância máxima para casos de empenamento, visto que durante o próprio processo de têmpera não é possível obter um produto tão plano quanto o vidro comum. Entretanto, na ABNT NBR 14.697 - até pouco tempo atrás não havia uma tabela de tolerância para empenamento de vidro como referência, fato que mudou nos dias de hoje.
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O vidro laminado é conhecido principalmente por ser um vidro de segurança, já que em caso de quebra os cacos ficam retidos na película intermediária, a qual pode ser feita tanto de resina, como de EVA ou PVB. Para aumentar ainda mais a resistência, o vidro laminado pode ser produzido com chapas de vidro temperado, vidro que é cinco vezes mais resistente a impactos pelo próprio processo de têmpera, mas para isso é preciso garantir o menor deslocamento possível entre as placas.