Imagem: Departamento de Arte Jornal do Vidro
O alumínio é aplicado a quase todos os produtos utilizados no nosso dia a dia, não é à toa que ele é um dos elementos mais presentes na natureza. Entretanto, por muito tempo ele foi algo raro de encontrar e, por esse motivo, o alumínio já chegou até a custar mais caro do que o ouro. Você sabe como isso aconteceu?
A valorização do alumínio acontece porque ele não pode ser encontrado em sua forma metálica, mas aparece principalmente como parte de um composto químico, como o alúmen de potássio. No ano de 1825, esse metal foi criado em laboratório pelo cientista Christian Oersted ao esquecer o cloreto de alumínio com amálgama de potássio.
Por que o alumínio custava tanto quanto o ouro?
No ano de 1855, alguns pedaços de alumínio trabalhados com mais precisão foram expostos na França a pedido de Napoleão III, o imperador da época. Após esse evento, a demanda do alumínio aumentou intensamente, a elite começou a utilizar joias com esse material, o imperado comia com pratos e talheres de alumínio, tudo isso resultou num super aumento do preço do material.
Quando o valor do alumínio começou a baixar?
O preço e todo esse prestígio do alumínio só começou a diminuir em 1886, quando foi descoberto que era possível obter grandes quantidades de metal a partir da eletrólise (reação não espontânea em que a energia elétrica é transformada em energia química). A descoberta desse processo foi feita por Paul Lois Toussaint Héroult e Charles Martin Hall, fato que fez com que o valor do alumínio diminuísse bastante.
Em pouco tempo o alumínio passou do material mais caro mundialmente ao mais econômico do mercado, apesar disso, ele não perdeu a sua importância na vida das pessoas, nem na confecção de milhares de produtos.