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"Vidro no espaço" 50 anos de chegada a Lua


Imagem: Departamento de Arte Jornal do Vidro

No dia 20 de julho de 1969, Neil Armstrong, engenheiro aeroespacial e astronauta norte-americano, foi o primeiro homem a pisar na Lua dentro da nave Apollo 11. Hoje, sua ida para fora do planeta terra completa 50 anos, mas você sabia que o vidro teve uma grande participação nesse grande avanço exploratório da humanidade?

Trouxemos pequenos exemplos de situações em que esse material tão especial esteve presente, confira:

Roupa aeroespacial

O tecido da roupa de Neil Armstrong possuía uma cobertura de fibra de vidro resistente que não dilatava, não encolhia e não exigia limpeza por ser revestido de teflon onde a sujeira não grudava.

Depois de usada, a roupa teve suas diferentes partes fracionadas e direcionadas para alguma coisa. A fibra de vidro, por exemplo, junto com o teflon, virou cobertura de um ginásio esportivo.

Fragmentos trazidos da Lua

Junto com a nave, retornaram também fragmentos aeroespaciais trazidos diretamente da Lua. As partículas mediam entre 20 a 45 microns e possuíam aspecto alaranjado. Esse solo foi trazido do local Taurus-Littrow pelos astronautas da Apollo 17, e nele estavam também grãos pretos e salpicados de preto, que são aproximadamente do mesmo tamanho do fragmento alaranjado.

Depois de estudos e pesquisas a respeito do material, foi descoberto que se tratava de minúsculas esferas de vidro resultantes do impacto de um meteorito no solo lunar. "Encontramos partículas de vidro em rochas na Lua produzidas por ação vulcânica explosiva e por impactos de meteoritos há 3 bilhões de anos", explica Marc Norman, geólogo lunar da Universidade da Tasmânia. "A presença de água na Terra decompõe esse tipo de vidro vulcânico em alguns milhões de anos. Essas pedras devem ter vindo da Lua!"

Relógio usado pelo copiloto

As medições de tempo no espaço são diferentes do que na terra, por isso que o vidro do relógio (Omega Speedmaster) que foi usado pelo copilo da aeronave, Buzz Aldrin, foi fixado mediante um anel que pode compensar as enormes diferenças de pressão. É importante que a pressão interna do relógio se mantenha pois, se isso não acontecer, o lubrificante que assegura o funcionamento do relógio pode vazar. O próprio vidro é suficientemente espesso e elástico para compensar as grandes diferenças térmicas durante o voo espacial.

Por se tratar de um relógio feito exatamente com esse objetivo, o Speedmaster já foi usado em aproximadamente 118 missões espaciais, duas expedições polares e de inúmeras outras aventuras.

Já sabíamos que o vidro era muito importante para a humanidade, mas depois de ir até mesmo para a Lua, confirmamos o quanto ele é especial. Lembremos que ferramentas hoje utilizadas para instalação e fabricação de portas e janelas, tais como: furadeira a bateria, parafusadeira, arrebitadeira pop, trena laser, nível laser, ligas leves de alumínio e muitas outras invenções foram desenvolvidas durante a corrida espacial, tendo seu auge na chegada à Lua.

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