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Abal se posiciona sobre negociações com EUA sobre taxa de aço e alumínio


A Associação Brasileira de Alumínio (Abal) se posicionou a respeito da prorrogação da isenção de tarifas sobre importação de aço e alumínio por parte dos Estados Unidos. Na última segunda-feira (30), o governo dos EUA anunciou que havia adiado a decisão de aplicar tarifas sobre a importação americana de alumínio, pouco antes do prazo final inicialmente estipulado para o fim da isenção das tarifas de 25% para o aço e de 10% para o alumínio. Por esta razão, seguem as negociações entre Brasil e Estados Unidos para se chegar ao melhor acordo para ambos.

Até semana passada, o governo norte-americano havia apresentado duas propostas: a sobretaxa de 10% ou a implantação de cotas de exportação calculadas pelo volume médio das vendas realizadas aos EUA de 2015 a 2017 para produtos acabados e semi-acabados. Mas, de acordo com nota divulgada pela Abal, as duas alternativas são ruins para a indústria brasileira: “Na prática, deveríamos escolher a menos pior: uma cota reduzindo em mais de 20% as exportações do Brasil para os EUA ou a aplicação da sobretaxa”, diz o texto.

Ainda segundo a Associação, a alternativa de maior impacto negativo é a adoção de cotas. “Em primeiro lugar, as cotas apresentadas são o que chamam de “hard quota”, ou seja, uma vez utilizadas, não será possível exportar mais – e não, por exemplo, pagar a taxa para o volume adicional que ultrapassasse a cota, a chamada “soft quota”. Em segundo lugar, o controle deveria ser feito nos EUA e não temos, até o momento, nenhuma informação sobre quais serão os critérios de aplicação (por produto, total, por importador)”, informou a Abal.

Diante desse cenário de incertezas, a Abal prevê grandes dificuldades no planejamento das vendas para os EUA: “A indústria brasileira já está penalizada com o aumento da competição em mercados fora dos Estados Unidos, sem mencionar o fato de ter de contar com o aumento da oferta mundial dentro do Brasil, de todo o material que iria para a América do Norte, especialmente de fornecedores da Ásia”.

Os EUA hoje são os maiores consumidores do aço produzido no Brasil, com importação anual de 2,6 bilhões de dólares. O mais recente prazo estipulado pelo país para decidir a questão é 1º de junho. Até lá, o período é de apreensão na indústria metalúrgica brasileira.

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