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Têmpera de Araucária reduz custos investindo em projetos de sustentabilidade

Master Temper desenvolveu ações de economia de energia e captação de água da chuva que já resultam em redução de custos na produção

Em tempos de desaceleração da economia, aumento de impostos e consequente aumento de preços, encontrar maneiras de reduzir custos de produção é a melhor saída para manter a lucratividade sem impactar tanto no preço final do produto. Essa estratégia tem sido levada tão a sério pela Master Temper, têmpera da grande Curitiba com filais nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que, segundo Luciano Reis, gerente da empresa, a redução do custo de produção já é muito significativa. Embora a economia financeira seja muito bem-vinda, conforme Reis, o desenvolvimento do projeto de sustentabilidade tem razões e objetivos mais amplos.

Crise hídrica

Segundo dados do Balanço Energético Nacional, 70 % da energia elétrica consumida no país é gerada em hidrelétricas cujos reservatórios estão em baixa desde 2014, por conta da escassez de chuvas. Com o calor e a falta de chuva, o consumo de energia aumentou em 7,9% em janeiro de 2015. O resultado foi o colapso de abastecimento de água que vimos acontecer em São Paulo, a constante ameaça de racionamento e o aumento do preço da energia.

Essa crise hídrica vivida recentemente revela o que há muito já vem sendo discutido e alarmado por instituições preocupadas com a exploração desenfreada dos recursos naturais. Se continuarmos no mesmo ritmo de consumo, usando os mesmos métodos de obtenção desses recursos básicos, chegará um momento em que simplesmente eles não estarão disponíveis para todos.

Água da chuva 100% reutilizada

Um dos projetos de sustentabilidade desenvolvidos na Master Temper é o de captação de água da chuva. Luciano explica que a água da chuva é captada e tratada para reduzir a alcalinidade até o padrão necessário para o uso na têmpera. Essa água abastece toda a linha de produção num ciclo interminável. Ela passa pelos decanters onde é feito o tratamento e automaticamente realimenta a linha de produção. Com isso, a água captada das chuvas é 100% reutilizada”, afirma o gerente. Atualmente, a água fornecida pela companhia pública de abastecimento é utilizada somente para consumo humano, sendo que, inclusive nos sanitários usa-se água captada da chuva.

Gestão da energia elétrica

Enquanto o projeto relacionado à água foi elaborado pelo próprio diretor da empresa, Edison Tarter, na parte de energia o auxílio veio de fora. “Contratamos uma empresa para fazer a gestão da nossa energia e obtivemos uma grande redução no consumo de KW, além da redução do custo operacional”, explica Luciano. Mensalmente, essa empresa analisa o consumo, através da fatura de energia, e propõe as ações que devem ser postas em prática para manter ou reduzir ainda mais o consumo. Não foram necessárias trocas de equipamentos, apenas readequações como a diminuição do tempo dos fornos e o balanceamento dos motores. Essas medidas já possibilitaram que se produzisse mais gastando o mesmo. “Aumentamos nossa produção com o mesmo consumo de energia que já tínhamos”, comemora Luciano.

Reação em cadeia

Além da implementação desses dois projetos de sustentabilidade, também foi criada uma campanha de conscientização interna, direcionada aos colaboradores, para reduzir o consumo de água e energia. A ideia é que ao convencer os colaboradores que ações tomadas dentro da empresa podem reduzir o consumo de água e energia, consequentemente, na casa deles, também serão adotadas essas práticas. “Assim, ocorre uma reação em cadeia: economizamos aqui, eles economizam em casa, seus filhos aprendem e também economizam na escola. Dessa forma conseguimos reduzir muito mais o consumo”, conclui o gerente.

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