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Do latão ao alumínio


Até meados dos anos 80, as ferragens usadas para a colocação de vidros temperados eram fabricadas exclusivamente em latão, por se tratar de um metal nobre, ou seja, com grande resistência a oxidação e também por apresentar boas condições químicas para a cromagem.

Entretanto, apesar dessas qualidades, fabricar ferragem de latão tinha algumas desvantagens. Uma delas é o alto custo dessa matéria-prima, o que torna o produto final menos acessível. Outra desvantagem do latão está no processo rudimentar de fabricação das peças, geralmente por fundição, com acabamento quase sempre manual.


Em 1982, a empresa curitibana Elber teve uma ideia que deu certo! A Elber decidiu inovar, ao lançar no mercado uma linha de ferragens para vidro temperado fabricada exclusivamente em alumínio. Isso porque o alumínio tinha baixo custo em comparação com o latão, tinha maior disponibilidade e oferecia a possibilidade de uma produção mais otimizada. Além disso, tratava-se de um material leve, que acompanhava a tendência clean da arquitetura moderna, mantendo um bom nível de resistência e durabilidade.


O primeiro passo foi iniciar a fabricação de ferragens cortando perfis de alumínio. Depois, fechaduras e dobradiças passaram a ser feitas por fundição. Por fim, chegou-se ao método de fabricação por injeção de alumínio em alta pressão, o que acelerou e simplificou muito o processo de produção, praticamente extinguindo a necessidade de acabamentos manuais.


Embora incialmente a ferragem de alumínio tenha encontrado dificuldades em ser aceita pelo vidraceiro, atualmente, ela é a mais popular no sul do Brasil e sua aceitação só tem crescido nas outras regiões do país.

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